Empatia x Marketing: o que uma coisa tem a ver com a outra?

Compreender o seu público para poder falar de forma assertiva com ele. Essa parece uma frase manjada, mas a empatia é fator determinante do sucesso da sua campanha de marketing.

Quando se pensa em estratégias de marketing, fala-se muito sobre melhoria das táticas para alcançar o topo do ranking no Google e dos benefícios das práticas do inbound marketing. Porém um fator fundamental geralmente é deixado de lado, é o primeiro passo: colocar-se no lugar do outro.

Se analisarmos as nomenclaturas que dão às evoluções do marketing, percebemos uma evolução. O marketing orientado por produto para o marketing centrado no cliente e, recentemente, para o marketing centrado no ser humano.

Tudo isso para nos dizer que as ferramentas mudam, as plataformas evoluem e as tecnologias inovam os processos mas o marketing é sobre pessoas. São os relacionamentos e os sentimentos que despertamos que sustentam as campanhas de comunicação.
Existe uma frase do Nelson Mandela, ex presidente Sul-Africano que diz:

“Se você falar com alguém em uma linguagem que ele entende, a mensagem vai entrar em sua cabeça. Se você falar com uma pessoa na linguagem dela, a mensagem vai para o seu coração”

Ou seja, decisões são tomadas de forma emotiva. Deixamos o racional e o lógico de lado quando um sentimento nos invade. E esse é o desafio dessa era comunicacional.
As pessoas se tornam simpáticas às marcas que as representem. Há cada vez menos espaço para quem se importa apenas com o produto ou serviço. É preciso olhar para as pessoas.
Compreender as emoções do outro, assim como a sua realidade e contexto em que está inserido. O que faz sentido para mim, pode não fazer pra você. Isso é determinado de acordo com as vivências e ensinamentos.

Estudos do “Science Journal Neuron”, indicam que temos sistemas cerebrais capazes de espelhar os neurônios que causam em nós a imitação das ações das pessoas de forma quase que involuntária, reflexos subconscientes.

Esse também é o motivo de que quando observamos as experiências de alegria ou dor dos outros, nós podemos compartilhar aquela sensação.

Empatia… empatia…

Mas como aprender a ser empático?

É possível treinar essa sensibilidade que provém da área do cérebro conhecida por amígdala adotando algumas atitudes.

  1. Observe: tente conhecer o outro. Refletir sobre o que ele pode estar pensando ou sentindo de acordo com determinada situação.
  2. Escute: tente entender o estado emocional daquela pessoa. Ouça com atenção. Faça mais perguntas do que fale.
  3. Esteja aberto: o diferente não significa ser bom ou ruim, apenas diferente. Não julgue e aprenda a desafiar seus preconceitos.
  4. Reflita: relembre as situações e tente analisar todos os pontos de vista com base em diferentes perspectivas. Retome mentalmente as três indicações anteriores durante a reflexão.

Não esqueça que empatia é um sentimento genuíno, não adianta fingir que tem porque a sua audiência perceberá.

O segundo passo para o sucesso de uma campanha de marketing, diz respeito a sua empresa, afinal você veio parar aqui porque está interessado em entender mais sobre o marketing, não é mesmo?

Então, prepare-se para buscar as respostas por você.

Como? Questionando-se. Fazendo perguntas para entender o seu negócio e o seu público.

Você realmente conhece a sua empresa e o nicho o qual ela está inserida? Para criar um plano de comunicação de sucesso você precisa ser coerente e entender o que o seu público quer e precisa. Mas isso pode ser mais complicado do que parece, porque podemos misturar as coisas e pensar que quem consome o seu produto ou serviço está limitado ao seu círculo mais próximo. E, acredite, eles não representam o todo. Portanto, ouça a sua audiência. Esteja disposto a descontrair antigas percepções para perceber os novos comportamentos e gostos.

Devemos conhecer e entender o comportamento humano para falar e ser ouvido de forma genuína. Quando você entende por qual motivo as pessoas compram, ganha mais dinheiro. Por isso, a importância em cativar a atenção do consumidor com apelo emocional, por exemplo, mencionando algo que o toque, que faça sentido para sua realidade. Mas isso precisa ser “real-oficial”, como dizem por aí. Se conectar com as pessoas, mostrar pra elas que são importantes. Valorizar o seu público.

Investir nessas medidas pode impulsionar seu negócio.

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